O nome de Américo Jacomino “Canhoto” (1889–1928) está gravado na história da música brasileira como um dos fundadores do violão brasileiro moderno. Canhoto foi muito além de um intérprete brilhante: ele foi compositor, inovador técnico e pioneiro das gravações violonísticas no Brasil. Sua obra é uma ponte entre o erudito e o popular, entre o lirismo europeu e o coração brasileiro.
Publicado por: Arquivo Violão
Quando falamos sobre violão flamenco moderno com alma mundial, o nome Jesse Cook surge como um dos mais respeitados e cativantes da atualidade. Misturando flamenco tradicional com influências de jazz, world music, rumba, música cigana, new age e até eletrônica, Cook criou uma sonoridade única que transcende fronteiras geográficas e estilísticas.
Heitor Villa-Lobos é, sem dúvida, um dos maiores nomes da música clássica brasileira e uma figura essencial para qualquer violonista que deseje mergulhar na alma musical do Brasil. Mas por onde começar a ouvir suas obras? Como entender um compositor que escreveu mais de 2.000 peças, misturando o erudito com o popular, o europeu com o indígena, o folclore com a vanguarda?
Se você está começando agora a explorar o universo sonoro de Villa-Lobos, este guia é para você.
Se você já ouviu o som de um violão que parece cantar, percutir e emocionar ao mesmo tempo, é bem possível que tenha sido Baden Powell. Mais do que um virtuose das seis cordas, Baden foi um dos grandes alquimistas da música brasileira – e seu legado ecoa até hoje nas palhetadas de quem ousa misturar técnica com alma.
Uma das técnicas mais encantadoras e desafiadoras do violão clássico é, sem dúvida, o trêmolo. Capaz de criar a ilusão de uma melodia contínua, como um canto suave que flutua sobre os baixos, o trêmolo exige precisão, controle e muita paciência.
Hoje vamos nos aprofundar nessa técnica mágica por meio de uma das peças mais conhecidas do repertório clássico para violão: Recuerdos de la Alhambra, de Francisco Tárrega.
Mauro Giuliani (1781–1829) foi um dos mais importantes violonistas e compositores da era clássica. Nascido em Bisceglie, na Itália, Giuliani viveu em uma época em que o violão ainda buscava seu espaço nos grandes salões da música erudita — e foi justamente ele um dos grandes responsáveis por colocar o instrumento em destaque nas cortes europeias.
Embora Garoto (Aníbal Augusto Sardinha) tenha falecido antes do surgimento oficial da Bossa Nova, sua música teve um impacto profundo nesse movimento. Ele foi um dos primeiros violonistas brasileiros a incorporar elementos do jazz em sua forma de tocar, antecipando muitas das características que seriam essenciais para a Bossa Nova.
Garoto (Aníbal Augusto Sardinha) tocou com Carmen Miranda durante sua passagem pelos Estados Unidos nos anos 1930.
Garoto (Aníbal Augusto Sardinha) foi, em grande parte, um autodidata, aprendendo música desde cedo por influência de sua família, que era formada por músicos. No entanto, ele também buscou formação acadêmica e estudou com grandes mestres da época.
Garoto (Aníbal Augusto Sardinha), um dos maiores nomes do violão brasileiro:
Quando falamos dos grandes mestres do violão brasileiro, é impossível não mencionar Aníbal Augusto Sardinha, mais conhecido como Garoto. Nascido em 1915, em São Paulo, Garoto foi um verdadeiro revolucionário da música instrumental no Brasil, misturando choro, samba, jazz e música erudita em um estilo único e sofisticado.
